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24 janeiro 2012

Você conhece Regina Coeli Rennó?

     Hoje que apresentar a vocês uma autora de livros infantis que eu amo! Ela faz livros com imagens perfeitas, e eu acho muito interessante a proposta dos livros de imagens, pois permite que a criança (e o adulto também) criei a história de acordo com a sua percepção de imagem.


    "Regina Rennó nasceu em Itajubá, cidade mineira. Nos fundos de sua casa havia um grande quintal com árvores, muitas frutas, passarinhos e a correria da criançada, amigos e primos, em cuja companhia passava horas alegres e divertidas. E foi brincando que Regina aprendeu com o pai, artesão, a criar pipas e brinquedos de sucata. Já adulta, frequentou a Escola Superior de Arte para estar mais perto de tudo o que adorava fazer: pintar, esculpir, desenhar. Desde então, começou a ilustrar e criar histórias para livros infantis. Participou de feiras no Brasil e no exterior e recebeu prêmios por seu trabalho, sempre inovador". (fonte:  FTD)

    A autora tem livros publicados pela Editora Lê e pela Editora FTD, são livros fascinantes! Vale muito a pena a leitura visual, eu recomendo muito! Eu adoro livro de imagens, e a Regina Rennó tem o dom para desenhar histórias que podem ser "lidas" e contadas para crianças e adultos. Essa histórinha faz muito sucesso entre as crianças na escola que trabalho, e entre as professoras. O livro de imagem traz esse beneficio, você cria a sua história, interpreta a imagem da forma como você achar melhor para o momento. No site da autora você pode conhecer todos os livros publicados por ela, e também apreciar as pinturas feitas pela mesma, vale muito a pena! Clique aqui.
    Tem um livro da autora que é muito fofo, eu sou alucinada com ele! Chama História de Amor... Vou contar a história  de acordo com a minha percepção das imagens, e deixo um vídeo com as imagens do mesmo, e você pode criar a sua história. Esse é o beneficio do livro de imagens, cada um tem uma percepção diferente da história.


 A história de dois objetos que se apaixonam. Os sentimentos de dor, amor e perda são tratados de forma poética, levando o leitor a uma profunda reflexão.

ISBN: 85-329-0283-9
Nº de Páginas: 24
Formato: 20 x 20 cm
Editora:




   Esse livro conta a história de dois láis de cor, o rosa e o azul, os dois eram apaixonados e viviam em constante estado de amor. Moravam em uma casa confortavel, viviam grudados... Um amor inseparavel. é muito linda a histórinha dos dois, pois tudo que faziam , faziam juntos. Mas um dia apareceu o lápis amarelo, um lápis bem danadinho, que hoje em dia chamamos de piriguete (é assim que vejo o lápis amarelo!), e o lápis azul ficou confuso e fugiu com o lápis piriguete. O lápis rosa ficou muito triste e magoado, pois a sua história de amor havia sido abalada por um outro lápis sem escrupulos que levou um pedaço do seu coração.
    E azul e amarelo foram traçando suas cores pelo mundo, e o lápis rosa ficou solitário e começou a planejar uma vingança para acabar com o lápis amarelo. Mas como que um lápis de cor se vinga? Qual é o terror dos lápis de cor? O APONTADOR! E com isso, o lápis rosa ficou dias e dias planejando a sua vingança de apontar o lápis amarelo todinho... Com grandes requintes de crueldade, apontando bem devagar para ele sentir a mesma dor que ele estava sentindo apos a partida do seu grande amor (é bem assim que nós mulheres nos sentimos, né? Aquela vontade de vingancinha... Então aprendam! Comprem um apontador!).
    Tadinho do lápis rosa, estava em completada depressão, e resolveu fugir.Rabiscou toda sua casa de amor, para tentar apagar aquela dor, e fugiu no seu barquinho de papel... E foi para onde a onda quisesse levá-lo. Pobre lápis rosa! E é bem assim que nos sentimos quando perdemos algo que amamos muito, sem rumo, sem direção, pedindo para sumir para qualquer lugar que nos faça esquecer o quanto estamos triste. E tentamos rabiscar o nosso passado, mas bem rabiscado mesmo para não termos como lembrar de nadinha.
    Mas como todas nós mulheres sabemos, amor de piriguete acaba logo né?!?! E o lápis azul voltou com o grafite entre as pernas, procurando o seu grande amor que ele nunca deveria ter largado, e o que ele encontrou? A sua casinha de amor todinha rabiscada, e cadê o seu amor? Fugiu no barquinho de papel sem rumo, sem lenço e sem documento... E o lápis azul ficou muito triste (qualquer coincidência com os homens é mera semelhança, tá?). Ele ficou sabendo por meio de terceiros (sempre tem os terceiros, vulgo fofoqueiros, para falar sobre a tristeza alheia.), que seu grande amor havia ido embora depois da tamanha decepção que havia sofrido com o lápis azul. E o lápis azul, sentou-se a beira mar esperando que um dia o seu grande amor vermelho voltasse...
    E é bem assim né!?!? Confessem que vocês nunca sofreram por amor? E que aquela pessoa que um dia de machucou muito, não voltou com o grafite entre as pernas querendo ser seu amor de novo.
   Essa história ensina não somente a criança o que é o amor, desprezo, rompimento. E nós adultos conhecemos muito bem o que é perder pessoas que amamos muito, não é? Eu sou fão de carteirinha da Regina, adoro seus desenhos, suas pinturas, é uma pessoa que ama o que faz e nasceu para nos presentear com essas fofuras e perfeições. Você conhece Regina Coeli Rennó?



4 comentários:

  1. Nossa,que livro lindo!Fiquei imaginando como deve ser linda essa estória.Já o adicionei e faço questão de ler com a minha filha!Obrigada pela indicação!Muito bom mesmo!
    Bjs..Zilda Mara
    Cachola Literária

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  2. é fascinante Zilda!! Vale muito a pena a leitura de livros de imagens, eu sou alucinada com eles, outra indicação é a Eva Furnari, que faz os livros da Bruxinha.
    Bjoo e obrigada pelo comentário!

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  3. nossa que lindo!! um livro tão pequeno mas parece ter bastante conteúdo... adoro livros assim, tão inocentes, lindos...

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  4. Olá!!

    Achei muito fofo!! Quanta criatividade ! Uma metáfora muito bem feita!

    Adorei, e até baixei o vídeo. Fico imaginando o livro sendo trabalhado com as crianças, deve ter sido realmente interessante.
    E essa questão de cada um contar a história conforme sua percepção é bem legal, dá para realizar uma atividade diferenciada de produção de texto e ainda ter uma boa roda de conversa, mesmo com alunos maiores.

    Gostei muito de conhecer o trabalho da Regina, muito bom!

    Até mais!
    :*
    @Leitora1
    http://aoleitor.blogspot.com/

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