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09 abril 2012

O que eu achei de: Fazendo pose Uma história bem-humorada de como a ioga transformou a vida de uma mulher em crise - Claire Dederer

Quando Claire procurou a ioga, não sabia bem o que esperar. Queria aliviar a dor nas costas que a incomodava, ter um corpo mais forte e, quem sabe, aquele brilho místico do olhar dos iogues. Com um misto de esperança e descrença, ela deu o primeiro passo rumo a um processo de transformação que jamais imaginara. Ressentida com o marido, exausta com a maternidade, irritada com a onipresença da mãe e oprimida pelas cobranças da sociedade, Claire estava vivendo um redemoinho de insatisfações. Mas como todos esperavam que ela fosse perfeita, vestia uma máscara de felicidade e seguia adiante. No entanto, a ioga a colocou frente a frente com suas emoções. Ao ter de permanecer imóvel numa postura, lutando contra o fluxo incessante de pensamentos, o inevitável aconteceu. A angústia que tanto escondia de si mesma veio à tona. Ela percebeu que o esforço exagerado para superar as dificuldades de cada postura era uma metáfora de sua vida: uma luta constante para provar que era melhor do que de fato se sentia. Fazendo pose é a história de alguém que superou seus conflitos por meio da ioga e uma fascinante introdução ao universo dessa prática milenar. É, sobretudo, um relato sincero, surpreendente e cativante sobre o casamento, a maternidade e a busca de si mesmo.                                                                                                                                     
ISBN: 9788575426548
Editora: Sextante
Ano: 2011
Páginas: 336
Classificação: 3.5/5
Onde comprar: compare 


     O livro conta a história de Claire, uma mulher que acaba de dar a luz a uma menininha linda (pela descrição eu tive vontade de morder a pequena Lucy), casada com o grande Bruce (grande porque ele tem uma paciência de fazer inveja ao Jó, sim aquele do ditado popular : paciência de Jó). E com toda essa movimentação de ter um bebê, Claire se sente cansada e desmotivada onde ela vai procurar na Ioga um tipo de salvação para os problemas dela.
       O livro traz exatamente esse percurso de Claire, a busca pela Ioga, a forma de fazer os exercícios, a forma como ela se sentia após cada exercício. Cada capítulo tem o nome de uma posição da Ioga, eu achei isso interessante porque para uma pessoa leiga como eu, você pode visualizar a posição que ela descreverá junto com suas lamentações do decorrer do capítulo.
       Senti a Claire uma pessoa amarga, não sei, mas ela não é bem resolvida com o passado dela. Com a forma como a sua família se desfez. A mãe simplesmente chegou e  disse que namoraria outro homem, seu pai nunca pediu o divórcio legalmente apenas saiu de casa.
     Tudo isso vira um turbilhão na cabeça da nossa protagonista, que em diversos momentos da história volta ao seu passado. Bruce, Claire e Lucy recebem um novo membro na família, o pequeno Willie. Agora são dois filhos... Mais tentativas de fazer a vida dar certo e viver plenamente, mas acontecem mil coisas. Encontros, desencontros, tristezas e alegrias, e o passado que sempre incomoda a nossa protagonista.
       Esse livro eu acredito que cada pessoa ao ler verá a história com um olhar diferente, eu custei a engatar a leitura. Tentei lê-lo, não consegui simplesmente não prendeu minha atenção. Estava em um momento mais romance de mulherzinha com muitos amores e aventuras, parei a leitura.
      Uns 15 dias depois quando estava mais triste, e pensativa foi quando a leitura fluiu. E consegui lê-lo até o fim, mas essa confusão de tempo que a Claire faz é um pouco cansativo. Mas eu acredito no ponto principal do livro, a Ioga pode sim ajudar em várias coisas, equilíbrio, tranquilidade dentre outras coisas. Ainda faço Ioga, pode ter certeza! Eu acho uma prática interessantíssima, e conheço pessoas que se realizaram através da mesma. Dei apenas 3.5 mas aconselho a leitura, pois com certeza vocês terão uma outra imagem, não é um livro de auto-ajuda. É uma narrativa de vida mesmo.







Um comentário:

  1. Apesar de você recomendar ao fim a história definitivamente não me chamou a atenção. =/
    Não é meu tipo d elivro.

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